O Congresso tem que se dar ao respeito
Ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta sérias acusações que podem resultar em 30 anos de prisão, enquanto seus seguidores tentam criar novas crises políticas. A Câmara deve agir com urgência para preservar a soberania do Brasil e combater a traição de representantes que se aliam ao exterior.
O ex-presidente Jair Bolsonaro está prestes a ser condenado por liderar uma organização criminosa armada que tentou dar um golpe de Estado, com penas superiores a 30 anos de prisão.
A expectativa é que, se condenados, o recolhimento ao cárcere seja imediato. Há preocupações sobre as reações de Bolsonaro e seus apoiadores, que podem tentar tumultuar o processo no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os movimentos de Eduardo Bolsonaro são vistos como irresponsáveis, mas calculados. O procurador-geral pediu medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica, e o STF impôs proibições, como acesso às redes sociais.
Bolsonaro está desafiando o STF e pode provocar a prisão preventiva. O clima é grave, e a Câmara dos Deputados deve instaurar um processo ético contra o deputado foragido nos EUA, que conspira contra a soberania brasileira com apoio de Donald Trump.
É necessário responsabilizar quem atenta contra o país, especialmente em um momento que afeta a economia. Na véspera do julgamento, Bolsonaro, generais e outros aliados são réus em processos graves.
O Judiciário, especialmente o STF, foi essencial para manter a estabilidade democrática frente a um Executivo autoritário. Agora, o Legislativo deve agir com dignidade e __cassação de mandatos__ daqueles que se aliam ao exterior contra o Brasil.
Recentemente, bolsonaristas levaram bandeiras dos EUA e de Trump à Câmara, em um momento delicado. É hora de o Executivo defender a soberania nacional e dialogar respeitosamente, enquanto o Judiciário cumpre seu papel constitucional.
O Congresso precisa reafirmar sua importância e proteger os interesses do povo brasileiro. Traições devem ser tratadas como crimes, com cassações sendo uma medida necessária para restaurar a harmonia entre os Três Poderes.
Como lembrou Pessoa, muitos têm grandes sonhos e falham. A hora exige responsabilidade e uma postura firme para fortalecer a democracia.