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O chocante caso da britânica ligada à realeza e condenada por morte de bebê

Casal que vivia sob vigilância social é condenado após morte trágica de filha recém-nascida. A história deles revela um ciclo de negligência e fuga das autoridades, culminando em uma tragédia chocante.

Incidente trágico na Inglaterra

No 5 de janeiro de 2023, a polícia recebeu um chamado sobre um carro em chamas na rodovia M61, perto de Bolton. Dentro, foram encontrados:

  • £2 mil em espécie;
  • 34 celulares baratos;
  • O passaporte de uma mulher;
  • Uma placenta enrolada em toalha, indicando um bebê recém-nascido.

Os donos do passaporte - Constance Marten e Mark Gordon - eram conhecidos dos serviços sociais, tendo já perdido a tutela de seus quatro filhos anteriores. Após a descoberta, começou uma busca nacional por eles.

O casal fugiu por dois meses, vivendo precariamente. Quando foram presos no final de fevereiro, não revelaram o paradeiro da filha. Em um galpão em Brighton, a polícia encontrou o corpo de Victoria, o quinto filho do casal, em condições trágicas.

A história de Constance e Mark

Marten, filha de uma família rica, e Gordon, filho de uma imigrante jamaicana, tiveram vidas marcadas por traumas. Gordon cometeu um estupro aos 15 anos e passou 20 anos na prisão, enquanto Marten teve sua infância envolta em problemas familiares e abuso em um grupo religioso na Nigéria.

Após retornar ao Reino Unido, o casal se conheceu, e Marten engravidou, evitando serviços de saúde e assistentes sociais. A gravidez era indesejada e seu medo de perder a criança os levou a viver em fuga.

Desfecho trágico

Conforme o inverno se intensificava, Marten e Gordon encontraram-se em situações precárias. Após a morte de Victoria, o casal foi preso e se mostrou desdenhoso das autoridades durante o julgamento.

Ambos foram considerados culpados de homicídio culposo por negligência grave. O caso levantou questões sobre a proteção infantil e a atuação dos serviços sociais, levando a uma análise nacional sobre a morte de Victoria. Assim, a tragédia expôs falhas nos sistemas de proteção e recuperação familiar na Inglaterra.

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