O burnout financeiro da classe média
A classe média brasileira enfrenta um ciclo de exaustão financeira, resultante do endividamento e do aumento das responsabilidades. Especialistas indicam que o planejamento financeiro é fundamental para evitar o burnout financeiro e promover um equilíbrio saudável nas finanças pessoais.
A língua portuguesa é flexível, incorporando novas palavras a cada ano, como o termo burnout. Segundo a OMS, burnout é uma síndrome resultante de estresse crônico no trabalho. O Ministério da Saúde do Brasil define como síndrome do esgotamento profissional, provocada pelo excesso de trabalho.
Os sintomas do burnout afetam diversas áreas da vida, como alimentação e finanças, levando à ideia de burnout financeiro. A classe média brasileira vive um ciclo de exaustão financeira, com salários médios entre R$ 4 mil e R$ 7 mil, mas a renda disponível está apertada devido à inflação e configurações do mercado.
Em dezembro de 2024, o Brasil tinha 73,51 milhões de inadimplentes, sendo a faixa etária de 41 a 60 anos a mais afetada. O endividamento tem sido a solução para lidar com as finanças, mas isso gera uma rotina estressante e desgastante.
Para tratar o burnout físico, especialistas sugerem uma abordagem multidisciplinar focada na saúde mental e mudança de hábitos. Para o burnout financeiro, o essencial é o planejamento financeiro. É vital saber quanto entra e sai, e ter múltiplas fontes de renda.
Aumentar a carga de trabalho não é a solução; ferramentas como seguros de vida podem ajudar a gerenciar riscos financeiros. Também é recomendável contar com o suporte de um profissional qualificado.
Embora difícil, superar o burnout é possível. Um planejamento financeiro eficaz pode prevenir problemas futuros e garantir uma vida mais saudável e sustentável.