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O brilho do alumínio na economia verde

Brasil se destaca na produção de bauxita e alumínio, essenciais para a transição energética. O desafio agora é equilibrar o crescimento da indústria com a responsabilidade ambiental e social.

O Brasil tem uma grande oportunidade com a exploração responsável de minerais críticos, como nióbio, grafita, terras raras, níquel, manganês e lítio, devido ao avanço da transição energética global.

A bauxita, matéria-prima para o alumínio, possui destaque nas reservas de Pará, Minas Gerais e Goiás. O alumínio é amplamente utilizado em itens do cotidiano, na construção civil e em meios de transporte.

Segundo a Abal, o alumínio é crucial para fontes renováveis, incluindo painéis solares e turbinas eólicas. Na indústria automotiva, sua leveza melhora a eficiência e reduz o consumo de energia.

A indústria brasileira de alumínio empregava 511,6 mil pessoas em 2023, sendo o 9º maior produtor de alumínio primário e o 3º em alumina. As exportações desse metal representaram 1,4% das vendas externas brasileiras em 2023.

Com a 5ª maior reserva de bauxita do mundo, o Brasil produziu 44 milhões de toneladas em 2024. A MRN está investindo R$ 524 milhões no projeto Novas Minas.

Dois desafios importantes se destacam:

  • A redução das emissões de CO2 na produção de alumínio, que chegou a 1,1 gigatoneladas em 2022.
  • A necessidade de decisões fundamentadas das instituições reguladoras, como ANM e Ibama, que garantam direitos e interesses das comunidades tradicionais.

É necessário agir com senso de urgência em projetos priorizados, evitando interferências políticas que possam prejudicar o desenvolvimento sustentável.

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