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O Brasil não pode punir quem investe e trabalha

Projeto de lei que eleva carga tributária sobre lucros empresariais pode desestimular investimento e criar mais desigualdade. A proposta ignora injustiças existentes e pode levar o Brasil a um cenário de menor competitividade no mercado global.

O Brasil precisa de mais justiça tributária, mas não por meio de punições aos investidores e empreendedores.

O projeto de lei 1.087 de 2025, atualmente em debate, promete uma das maiores cargas tributárias do mundo sobre lucros empresariais, o que pode:

  • Desestimular o investimento produtivo;
  • Afastar o capital que gera empregos;
  • Aumentar a alíquota efetiva para 30,77% para empresas não financeiras (mais de 40% para instituições financeiras).

Segundo um estudo da PwC, isso torna o Brasil um dos lugares menos atraentes para investimentos.

Além disso, o projeto:

  • Não corrige as injustiças do sistema atual;
  • Carga desigual entre diferentes modalidades de contratação (CLT, MEI, pejotizado);
  • Tributa dividendos de investidores estrangeiros em 10% de IR na fonte, rompendo padrões internacionais.

Isso pode prejudicar o Investimento Estrangeiro Direto e enfraquecer o mercado de capitais nacional.

Defendemos uma correção da tabela do IRPF com mais progressividade sobre a renda, mas isso deve ser feito com técnica e responsabilidade.

A modernização tributária deve unir eficiência econômica à justiça social, sem sacrificar um pelo outro.

A Esfera Brasil se disponibiliza para contribuir com propostas técnicas e responsáveis, visando o crescimento do país com justiça e bom senso.

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