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O agro é ‘TECH’ e muda mentalidade

O crescimento do agronegócio brasileiro desafia a visão crítica do PT, que ainda considera o setor como um inimigo. Enquanto isso, o governo Lula precisa reconhecer a relevância econômica e tecnológica da agropecuária para o país.

Novo show da agropecuária registra crescimento de 12,2% no primeiro trimestre de 2024.

Isso evidencia os desafios do governo Lula em lidar com o agronegócio.

O PT vê o agronegócio como um inimigo. José Dirceu, ex-ministro e líder do partido, mencionou em carta que o setor, junto aos banqueiros, atua contra os interesses do país e deve ser combatido.

Possivelmente, essa postura está ligada ao esvaziamento do MST e à consolidação do agronegócio, com alta produtividade reconhecida mundialmente.

Acusações de atraso tecnológico em relação ao setor ignoram investimentos em tecnologia, como os feitos pela Embrapa e universidades.

Embora a agricultura represente apenas 8% do PIB e crie poucos empregos diretos, o impacto multiplicador do agro na indústria e em serviços é significativo.

  • Indústria de fertilizantes e máquinas agrícolas
  • Processamento de alimentos e têxteis
  • Serviços como transporte e assistência técnica

Exportação de commodities, na verdade, pode gerar agregação de valor. Uma saca de sementes, por exemplo, pode produzir muito mais.

A principal contribuição do agro para o Brasil é a mudança de mentalidade, promovendo o uso de novas tecnologias e modernização do campo.

Erro político do PT: desconsiderar as classes médias do interior, que ganharam qualidade de vida através do agronegócio.

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