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Nuvei 'perde' mercado com nacionalização das bets, mas quer ampliar serviços

Nuvei ajusta sua estratégia no Brasil diante da regulamentação das apostas esportivas e diversifica suas operações em diferentes setores. A fintech, que busca uma licença de adquirente plena, considera o mercado brasileiro como uma prioridade para os próximos anos.

Regulamentação do mercado de apostas esportivas impacta fintechs como a Nuvei, que perdeu o mercado de transações internacionais.

Juan Jorge Soto, novo gerente-geral para América Latina, explica que a empresa está diversificando suas operações devido à redução nas transações das "bets". A Nuvei adquiriu a Pay2All e desistiu de buscar licença própria após a aprovação da compra pelo Banco Central.

A fintech busca combinar sua tecnologia global com uma visão local, focando também em segmentos como viagens, e-commerce, moda e varejo. Soto destaca a importância do Brasil, um mercado digitalizado e com potencial significativo.

A Nuvei, que foi listada na Nasdaq, foi comprada por US$ 6,3 bilhões no ano passado, e está ampliando sua equipe no Brasil, considerando potenciales aquisições.

No médio prazo, a empresa planeja obter licença de adquirente plena, similar à sua operação na Colômbia. No entanto, não há planos imediatos para entradas no mercado de pagamentos físicos.

Apesar da guerra tarifária afetar a economia, Soto afirma que não há impactos diretos nas operações da Nuvei, mas incertezas podem prejudicar fluxos de pagamento.

A empresa está de olho no crescimento do e-commerce brasileiro, projetado para alcançar US$ 585,6 bilhões até 2027. A Nuvei, fundada em 2003, já atende mais de 200 mercados e processou US$ 183,1 bilhões em pagamentos nos primeiros nove meses de 2024.

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