Novos LCAs, LCIs, CRIs, CRAs e fundos imobiliários serão tributados em 5% a partir de 2026
Novo imposto afetará títulos de renda fixa a partir de 2026, mas as aplicações existentes permanecerão isentas. O governo busca padronizar a tributação no sistema financeiro e aumentar a arrecadação com novas alíquotas.
Fim da isenção do Imposto de Renda sobre títulos de renda fixa foi anunciado pelo ministro Fernando Haddad. A mudança só afetará novas aplicações a partir de janeiro de 2026.
Durante reunião com a cúpula do Congresso, Haddad esclareceu que:
- Títulos que antes eram isentos, como LCAs, LCIs, CRIs e CRAs, passarão a ter uma alíquota de 5%.
- O estoque desses títulos será preservado da tributação.
Esse fim da isenção tentada anteriormente só agora foi efetivado devido a um acordo em uma medida provisória, que requer validação do Congresso.
A lista de títulos afetados inclui:
- Letras Hipotecárias
- Certificados de Depósito Agropecuário
- Warrants Agropecuários
- CFDs (Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio)
- Cédulas de Produto Rural
- Fundos de Investimento Imobiliário
- Letras Imobiliárias Garantidas
- Letras de Crédito do Desenvolvimento
- Debêntures de infraestrutura
Apesar da alíquota, Haddad destacou que os títulos ainda terão incentivo tributário em comparação a outros ativos, cujo IR será de 17,5% para aplicações em geral.
Outras medidas incluem:
- Aumento da alíquota da CSLL para instituições financeiras e fintechs de 9% para 15%.
- Ampliação da compensação de ganhos e perdas em operações financeiras.
- Aumento da tributação sobre apostas de 12% para 18%.
Cortes de despesas estão previstos para fase posterior.
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