Novo papa enfrentará crise orçamentária no Vaticano e outros problemas
O próximo papa terá que lidar com desafios financeiros e a crescente divisão dentro da Igreja. Questões como a ordenação de mulheres e a inclusão LGBTQ também podem influenciar a escolha dos cardeais no conclave.
Próximo conclave do Vaticano enfrentará desafios significativos.
O novo líder da Igreja Católica encontrará problemas urgentes, como:
- Aumento do déficit do Vaticano;.
- Queda na frequência à igreja em países ocidentais;
- Debates doutrinários sobre ordenação de mulheres e inclusão LGBTQ.
A crise financeira foi uma dor de cabeça para o papa Francisco, que, antes de sua hospitalização em fevereiro, criou uma comissão para aumentar doações.
O último orçamento indica um déficit de 83 milhões de euros e um fundo de pensão com passivos de aproximadamente 631 milhões de euros.
Segundo o reverendo Thomas Reese, a escolha do novo papa pode se basear na necessidade de um arrecadador de fundos.
Dentre os candidatos, o cardeal Pietro Parolin é visto como um potencial líder, apesar de escândalos financeiros associados a ele.
No mundo, a Igreja Católica cresceu levemente, com 1,405 bilhão de fiéis no final de 2023, embora a Europa enfrente declínios, como evidenciado por dados da Alemanha onde apenas 29 novos padres foram ordenados e cerca de 321.000 católicos deixaram a Igreja.
Cardeais podem olhar para Ásia ou África para o próximo papo, com o cardeal filipino Luis Antonio Tagle como um candidato relevante.
Sobre questões doutrinárias, Francisco buscou diálogo sobre a ordenação de mulheres e bênçãos a casais do mesmo sexo, gerando críticas de católicos conservadores. Alguns cardeais, como Gerhard Mueller, advogam por uma mudança de direção.