Novo IOF aumenta em até 10 vezes o custo para investir no exterior
Alterações no IOF tornam mais caro o acesso de investidores brasileiros ao mercado internacional. A nova taxação de 3,5% pode desestimular a diversificação das aplicações e impactar diferentes produtos financeiros.
Investidores brasileiros diversificam aplicações internacionais. Nos últimos anos, essa tendência cresceu, mas mudanças nas regras do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro (IOF) podem afetá-la.
A nova taxação de 3,5% sobre remessas de recursos para fora do Brasil aumentará os custos de acesso ao mercado financeiro internacional.
Essa medida impacta:
- Transferências de pessoas físicas
- Fundos de investimento
- ETFs
- Fundos importados
- BDRs
O governo implementou as mudanças com três objetivos:
- Criar isonomia entre operações financeiras
- Promover justiça fiscal
- Evitar distorções
No entanto, as taxas foram aumentadas. Por exemplo:
- Remessas para contas no exterior subiram de 1,1% para 3,5%
- ETFs locais com investimentos externos passaram de 0,38% para 3,5%
Gestores de fundos também enfrentarão nova tributação ao enviar recursos para compra de ações estrangeiras.
A intenção de simplificar a tributação é positiva, mas aumentar a arrecadação pode gerar conflitos. A recepção no mercado financeiro foi negativa, e resta saber se haverá ajustes nas novas regras.