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Novo era esperança, mas se perdeu no oportunismo, diz Amoêdo

João Amoêdo critica a atual direção do partido Novo e ressalta sua perda de ideais. Ele também avalia negativamente o governo Lula, sugerindo que a política econômica tem evoluído pouco.

João Amoêdo, ex-presidente do Novo, afirma que o partido se “se perdeu” ao aliar-se a Jair Bolsonaro (PL) por “cálculos eleitorais”.

Ele critica: a legenda, que era uma “esperança” para o Brasil, perdeu seus ideais e se tornou irrelevante.

Amoêdo teve sua filiação suspensa em 27 de outubro de 2022 após apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno. Em seguida, anunciou sua saída do Novo.

Em sua opinião, o partido não apresenta mais propostas para os brasileiros e ele não admira ninguém da sigla atualmente.

Ele também criticou a presença de 7 governadores em um ato na avenida Paulista que apoiava a anistia para condenados pelos atos extremistas de 8 de janeiro, destacando a “subserviência” a Bolsonaro.

Amoêdo afirma que a proposta da anistia beneficia apenas Bolsonaro e não é prioridade no momento, já que pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros é contra.

Em relação ao governo Lula, considera-o “ruim” e “retrógrado”, mas não se arrepende de ter votado nele em 2022, temendo um golpe de Estado. Segundo ele, Lula tem feito “poucas coisas” e não prioriza a responsabilidade fiscal.

Amoêdo sugere duas medidas para melhorar a política econômica, mas acredita que Lula não as seguirá. Sobre Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que ele faz um “bom trabalho” mas é “sabotado” por Lula e pelo PT.

Em sua análise, a política econômica não evoluiu e é prejudicada por um “Congresso difícil” e um “presidente fraco”.

Amoêdo foi candidato à Presidência em 2018, alcançando 5º lugar com 2,5% dos votos.

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