Novo consignado privado soma R$ 8 bi em empréstimos, diz secretário da Fazenda
Novo crédito consignado já movimenta R$ 8 bilhões em um mês, oferecendo taxas de juros significativamente mais baixas. A maioria dos empréstimos está sendo utilizada para a renegociação de dívidas, com parcelas até um terço menores para os consumidores.
Instituições financeiras concedem R$ 8 bilhões no primeiro mês do novo crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada, segundo o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto.
As taxas de juros são, em média, metade das cobradas em empréstimos sem garantias, devido à intensa competição entre instituições financeiras no aplicativo.
Entre 60% e 70% dos créditos são usados para renegociação de dívidas, com parcelas caindo até um terço. Crédito só é concedido para quem já tem dívida se houver pré-pagamento.
O ministro Fernando Haddad afirmou que, a partir do dia 25, grandes bancos deverão oferecer a modalidade em suas plataformas, promovendo mudanças na escala e qualidade da concessão.
O empréstimo consignado CLT, chamado de Crédito do Trabalhador, está disponível na Carteira de Trabalho Digital para empregados com carteira assinada, domésticas, trabalhadores rurais e MEIs (Microempreendedores Individuais).
Os interessados podem verificar a margem consignável (até 35% do salário bruto) e simular propostas diretamente pelo aplicativo. Renegociações são possíveis em caso de redução de renda.