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Novo CEO da Renault assume com missão de cortar gastos após prejuízo de US$ 12,8 bi

Francois Provost, novo CEO da Renault, defende uma gestão financeira rigorosa em meio a quedas nas vendas e batalhas com concorrentes chineses. A montadora busca direcionar investimentos prioritários em mercados como América Latina e Índia para recuperar sua lucratividade.

Francois Provost é o novo CEO da Renault e anunciou várias mudanças estratégicas.

Durante sua primeira conferência, Provost afirmou que a montadora deve controlar gastos, especialmente devido à demanda fraca na Europa e à expansão das concorrentes chinesas.

A Renault já reduziu suas perspectivas de lucratividade, resultando na maior queda das ações desde o início da pandemia.

Provost destacou a necessidade de crescimento fora da Europa, com foco na América Latina e Índia.

No primeiro semestre, a Renault reportou um prejuízo líquido de 11,2 bilhões de euros, em comparação ao lucro de 1,29 bilhão no ano anterior. A margem operacional caiu de 8,1% para 6%.

Provost poderá reavaliar ambições de Luca de Meo, seu antecessor, especialmente em relação à Alpine e à unidade de EV e software Ampere.

A capitalização de mercado da Renault caiu 31% este ano, enquanto a empresa espera que o desempenho melhore no segundo semestre com novos modelos.

O governo francês espera que Provost continue a transformação da montadora e desenvolva sua presença industrial no país.

Analistas mostraram-se cautelosos, reconhecendo a importância do controle de custos e a melhora esperada com novos lançamentos, mas alertaram que as condições para o CEO serão desafiadoras.

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