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Nova receita da Coca-Cola? Empresa responde Trump e defende xarope de milho para adoçar

Coca-Cola se defende do uso do xarope de milho após Trump sugerir troca por açúcar de cana. A empresa reitera que o xarope é seguro e possui propriedades calóricas semelhantes ao açúcar tradicional.

Coca-Cola reagiu a declarações de Donald Trump sobre a mudança da fórmula da bebida nos EUA, alegando que a marca substituiria o xarope de milho por açúcar de cana.

Trump afirmou que a Coca-Cola "concordou em usar açúcar de cana REAL" nos EUA, elogiando a mudança.

A empresa inicialmente agradeceu ao presidente pela empolgação e mencionou "novas ofertas inovadoras". Porém, em declaração posterior, defendeu o uso do xarope de milho de alta frutose (HFCS), criticado em campanhas de saúde.

A Coca-Cola argumentou que o HFCS é um adoçante seguro, com calorias semelhantes ao açúcar de mesa e metabolizado da mesma forma pelo organismo.

A American Medical Association (AMA) também confirmou que o HFCS não é mais propenso a causar obesidade do que o açúcar tradicional, e não há evidências suficientes para restringir seu uso.

Uma possível mudança para o açúcar de cana teria grandes implicações no mercado de refrigerantes dos EUA, avaliado em US$ 285 bilhões. Atualmente, a Coca-Cola já oferece uma versão com açúcar de cana, popularmente chamada de “Mexican Coke”.

Nos anos 80, a empresa adotou o xarope de milho devido a subsídios agrícolas e custos mais baixos comparados ao açúcar de cana.

Desafios econômicos podem surgir com altas tarifas aplicadas por Trump contra os países produtores de açúcar, como o Brasil.

A relação de Trump com a Coca-Cola é conhecida, incluindo seu famoso botão de “Diet Coke” em seu escritório, que não contém açúcar de cana.

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