Nova onda de inovação, agente de IA decide e realiza tarefas sozinho
A adoção de agentes de IA nas empresas ainda enfrenta desafios relacionados à governança e capacitação profissional. Especialistas apontam que a preparação adequada é crucial para garantir decisões confiáveis e o sucesso na implementação dessa tecnologia.
Inteligência Artificial está em fase de transformação com a introdução de agentes de IA, que são softwares autônomos capazes de coletar dados e tomar decisões.
A adoção desses agentes ainda é incipiente, exigindo amadurecimento das estratégias e da governança para mitigar riscos relacionados à tomada de decisões. Priscyla Laham, presidente da Microsoft Brasil, destaca a necessidade de controle para garantir que os agentes atuem conforme as regras empresariais.
A Dow criou um agente de supply chain para analisar 100 mil faturas anuais, prevendo mais agentes na codificação em breve.
Com a possibilidade de redução de vagas de trabalho devido à hiperautomação, a capacitação profissional é vital. Em resposta, foi lançada a Brasa Agents, comunidade voltada para o desenvolvimento de agentes de IA, visando atender à demanda crescente no mercado digital.
A Microsoft anunciou investimentos de R$ 14,7 bilhões em IA no Brasil, com a meta de capacitar 5 milhões de pessoas.
A B3 já usa ferramentas como ChatGPT e Copilot na área financeira e a AGU aplica IA em processos jurídicos para gerenciar 20 milhões de casos.
A IBM também mira treinar 30 milhões de pessoas até 2030, enfatizando a necessidade de agentes de IA confiáveis e transparentes.
Agentes em operação, como o AskHR, já têm demonstrado resultados significativos, com um total de 1,5 milhão de interações e reduzindo custos operacionais de RH em 40%.
A Ford teve sucesso na quadruplicação de agendamentos de revisões com a plataforma de IA da Stefanini, aumentando produtividade e reduzindo custos. A SAP também está desenvolvendo soluções baseadas em agentes de IA, prevista para lançamento em breve.
Fernando Ostanelli, da CI&T, enfatiza a importância de organizar e orquestrar o uso de LLMs (modelos de aprendizado de máquina) dentro das empresas, promovendo uma mentalidade AI First.