Nos fundos de ações, gestores buscam estratégias para driblar aversão ao risco

Dificuldades dos Fundos de Ações

Os últimos três anos foram desafiadores para os fundos de ações no Brasil. A combinação de juros altos, dólar em alta, inflação descontrolada e incertezas fiscais resultou em quedas significativas para o Ibovespa, que fechou 2023 com uma redução de 10,36%, o pior desempenho desde 2022.

Isso impactou a rentabilidade dos fundos de ações, com saídas de R$ 17 bilhões em 2023, e R$ 70,5 bilhões em 2024.

Warren Investimentos enfrentou esses desafios ao criar o Warren Multigestores Ações FIC FIA, considerado um dos mais rentáveis na categoria Alocação Ações. O fundo investe em múltiplos gestores, diversificando estratégias para reduzir riscos. Desde sua criação, superou o Ibovespa em 2%.

A carteira inclui fundos de gestoras como Tarpon, Charles River, Squadra e Atmos, focando em evitar sobreposição de ativos.

Interesse Estrangeiro e Caixa Asset

O diretor-presidente da Caixa Asset, Humberto Magalhães, argumenta que medidas de ex-presidente Trump estão reavaliando a alocação de recursos dos investidores locais, indicando uma busca maior por opções em mercados emergentes. Em 2025, foi registrada uma entrada líquida de R$ 20,4 bilhões na bolsa.

O Caixa ETF Ibovespa Index se destacou em 2024, visando replicar o desempenho do Ibovespa, com patrimônio líquido de quase R$ 30,4 milhões.

Inter Dividendos FIA

O Inter Dividendos FIA se beneficiou da crescente liquidez das ações, focando em empresas com forte geração de caixa. Recentemente, houve trocas de ativos no portfólio, voltadas para a qualidade do investimento.

Em 2023, o fundo pagou 9,9% em dividendos, com uma meta de 8% para 2024, focando ainda em investidores mais conservadores.