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Nos EUA, grande parte dos processos contra big techs foram abertos no primeiro mandato de Donald Trump

A pressão sobre as gigantes da tecnologia se intensifica com ações judiciais em andamento. Governos de diferentes administrações buscam maneiras de abordar questões de monopólio e concorrência no setor.

Pressão sobre Gigantes da Tecnologia

A administração Trump continua a pautar o scrutínio antitruste sobre grandes empresas de tecnologia. Um juiz federal decidiu que o Google manteve ilegalmente um monopólio em tecnologias de publicidade online. Em uma audiência que começará em 21 de abril, o Departamento de Justiça argumentará pela venda do navegador Chrome.

Simultaneamente, a Comissão Federal de Comércio (FTC) abriu um julgamento contra a Meta, alegando a eliminação de concorrentes ao adquirir Instagram e WhatsApp. Essas ações foram iniciadas no primeiro mandato de Trump e seguem sob a administração Biden, que também processou Amazon, Apple e o setor de publicidade do Google.

Embora investidores esperassem uma desregulamentação sob Trump, ele nomeou Andrew Ferguson para presidir a FTC, que busca aumentar o controle sobre redes sociais. Ferguson se comprometeu a usar todos os recursos da agência contra as Big Tech em andamento.

Gail Slater, nova líder da divisão antitruste do Departamento de Justiça, prometeu uma aplicação agressiva das leis antitruste. "É uma questão bipartidária", afirmou Slater, enfatizando necessidade de forte fiscalização.

Status dos Processos Antitruste

  • Cinco ações do governo contra empresas de tecnologia estão em curso, todas as empresas negam as acusações.

Fusões e Aquisições

A administração Biden tentou bloquear fusões, mas a dificuldade em impedi-las irritou investidores. Os indicados de Trump pretendem não atrapalhar aquisições sem problemas de concorrência.

No início do ano, o Departamento de Justiça processou a Hewlett Packard Enterprise para tentar impedir a compra da Juniper Networks por US$ 14 bilhões.

Corrida da Inteligência Artificial

O Departamento de Justiça e a FTC estão investigando se empresas líderes em inteligência artificial violam leis antitruste. As investigações envolvem Nvidia, Microsoft e OpenAI, mas ainda não se sabe se resultarão em ações judiciais.

A administração incentivou contribuições da indústria sobre políticas tecnológicas, buscando menos regulamentações. Ferguson enfatizou a necessidade de proteger a concorrência sem precipitar regulações.

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