Nos bancos digitais, metas de curto prazo e retorno acima do CDI são prioridade dos investidores
Levantamento aponta que 63% dos pequenos investidores priorizam objetivos de curto e médio prazo ao poupar, demonstrando maior controle sobre suas finanças. O interesse por investimentos em plataformas digitais cresce à medida que os brasileiros buscam rendimentos mais altos e condições mais favoráveis.
Levantamento do Mercado Pago com quase 25 mil pessoas revela que 63% dos entrevistados guardam dinheiro para atingir objetivos de curto e médio prazo.
Apesar do foco em metas imediatas (6 a 12 meses), os pequenos investidores estão mais atentos à gestão financeira:
- 63% revisam seus investimentos semanalmente;
- 20% afirmam revisar raramente ou nunca.
Com relação a segurança, 96% se sentem seguros em plataformas digitais. Outros dados incluem:
- 31% buscam produtos com custos menores;
- 40% priorizam rendimentos mais altos.
O CDI, com rendimento superior a 7,30%, se mostra mais atrativo em comparação à caderneta de poupança (apenas 28% dos entrevistados optaram por ela).
Nos últimos 12 meses, um CDB com rendimento de 100% do CDI apresentou ganhos de 11,28%, enquanto a poupança apresentou 7,30%.
No cenário atual, com aumento da Selic, os ganhos em investimentos tendem a ser ainda mais vantajosos:
- CDB a 102% do CDI: ganhos de R$ 1.122,82 em um ano;
- CDB a 105% do CDI: R$ 1.126,43.
Entretanto, investir em renda fixa pode envolver riscos, especialmente de crédito, principalmente com bancos de porte médio que oferecem taxas elevadas para captação.
Importante: limitar alocação de valores e verificar o Fundo Garantidor de Crédito para mitigação de riscos, além de consultar o Índice de Basileia para entender a saúde financeira da instituição.
Além disso, 63% destacam a facilidade de acesso ao ambiente financeiro digital como principal motivo para escolher a instituição.
Ignácio Estivariz, do Mercado Pago, destaca: "A combinação entre acesso à informação e ferramentas simples promove uma nova consciência financeira."