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Noboa 2.0 no Equador terá Trump como aliado e pecha de autoritário

Daniel Noboa inicia seu segundo mandato como presidente do Equador em meio a crescentes tensões com o narcotráfico e críticas por sua postura autoritária. Enquanto ele busca apoio militar dos EUA, contestações sobre sua governança e ações políticas levantam questões sobre a democracia no país.

Daniel Noboa, presidente do Equador, foi reeleito no domingo (13) e declarou guerra ao narcotráfico. Sua gestão de 17 meses foi marcada por atos de violência e uma resposta estatal militarizada.

Noboa, que possui dupla cidadania equatoriana e americana, estabeleceu laços com Donald Trump. Ele pediu apoio militar dos EUA e considera o narcotráfico um problema regional, sugerindo cooperação com outras nações, como o Brasil.

Recentemente, a CNN noticiou que uma nova estrutura naval pode ser construída em Manta para militares dos EUA, embora isso não tenha sido confirmado.

No entanto, Noboa enfrenta críticas por seu autoritarismo. Dois episódios se destacam:

  • Invasão da embaixada do México para prender Jorge Glas, ex-presidente, quebrando a inviolabilidade diplomática.
  • Conflito com a ex-vice, Verónica Abad, a quem afastou e suspendeu direitos políticos, o que gerou acusações de violência política de gênero.

Abad alega que Noboa é o verdadeiro perpetrador de violência política e que enfrenta um golpe de Estado em curso.

Noboa, que busca ressurgir como uma fênix, simbolizou seu plano de segurança com quatro tatuagens da ave mitológica, ressaltando a resiliência diante das adversidades.

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