No sexto dia de conflito, Israel bombardeia centros de produção de centrífugas de urânio no Irã
Conflito entre Irã e Israel se intensifica com bombardeios a instalações nucleares e ameaças mútuas de retaliação. Presidentes dos dois países qualificam ações como resultado de uma escalada bélica sem precedentes.
Israel bombardeia centros de produção de urânio no Irã nesta quarta-feira (18). O líder supremo Ali Khamenei responde a Donald Trump, afirmando que não haverá clemência com os sionistas. Trump sugere que os EUA poderiam matar Khamenei e reforça um tom agressivo.
A guerra começou na sexta-feira passada, com Israel justificando as ações para evitar que o Irã desenvolvesse armas nucleares. Isso interrompeu negociações entre Teerã e Washington sobre o programa nuclear em troca de sanções.
O Exército iraniano alertou sobre ataques punitivos iminentes em Israel e pediu evacuação de Tel Aviv e Haifa. A Guarda Revolucionária bombardeou Israel com mísseis balísticos hipersônicos Fattah-1. As Forças Armadas de Israel detectaram e interceptaram a maioria dos 10 mísseis lançados.
Israel atacou um centro de produção de urânio em Teerã com mais de 50 aviões, causando explosões visíveis. Um balanço de vítimas não foi divulgado.
Trump abandonou a cúpula do G7 e se reuniu com o Conselho de Segurança dos EUA em resposta ao conflito. Os ataques israelenses tiveram impacto no comando militar e nuclear do Irã, mas apenas os EUA possuem a bomba GBU-57 capaz de atingir profundidades.
Os EUA reforçaram a defesa no Oriente Médio, enviando o porta-aviões Nimitz. A embaixada em Jerusalém foi fechada, e cidadãos americanos são aconselhados a buscar abrigo.
Desde o início dos ataques, Israel atingiu várias instalações militares, resultando em 224 mortes no Irã e 24 em Israel. Longas filas em Teerã mostram a escassez de alimentos e combustíveis.
Israel anunciou o retorno de um grupo de cidadãos do exterior, com até 150 mil israelenses retidos devido ao fechamento do espaço aéreo.
*Com informações da AFP