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No mundo de Trump, o discurso vira realidade

A judicialização como ferramenta contra as ações do governo Trump revela a complexidade dos ataques aos princípios democráticos. Na busca por soluções, resta questionar a legitimidade dos argumentos e a real natureza das ameaças à segurança nacional.

Recursos judiciais se tornam a principal resistência contra Trump.

Com a falta de movimentos de massa significativos, as ações legais estão sendo utilizadas para combater as decisões do governo Trump.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, planeja acionar o governo federal por conta do tarifaço sobre importações, alegando que as tarifas foram criadas com base em uma lei inadequada.

Trump invocou o International Economic Emergency Powers Act de 1977, que permite ações rápidas em situações de “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional.

Newsom critica a aplicação desta lei para um problema econômico que não é “unusual” ou “extraordinary”, enfatizando a visão extremista de Trump.

Além disso, Trump usou uma lei de guerra de 1798 para justificar deportações de imigrantes, muitos deles não ilegais, referindo-se a uma “invasão” do território americano.

A retórica extremista transforma a realidade, confundindo contextos variados como racialismos e ideologias políticas.

Trump e seus apoiadores veem como comunistas qualquer posição à esquerda ou centro-esquerda, e utilizam acusações como forma de silenciar críticas.

Essa inversão retórica se generaliza, com manifestações contra o racismo sendo interpretadas como ataques à liberdade de expressão.

No governo Trump, abuso retórico se torna uma questão de “bom senso”, influenciando decisões econômicas e ações de brutalidade.

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