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No mês do tarifaço e recuos de Trump, dólar sobe e desce e fica quase no zero a zero

Dólar se valoriza após movimento técnico e críticas do presidente Trump ao Fed, enquanto indicadores econômicos dos EUA mostram fraqueza. Moeda americana fecha o dia a R$ 5,68, após queda no PIB e criação de vagas de trabalho abaixo do esperado.

Dólar sobe após movimento inicial de baixa nesta quarta-feira (30), alcançando R$ 5,68 ao final do pregão, com alta de 0,81%.

A variação no câmbio ocorre por conta da formação da taxa Ptax, dados fracos dos EUA e o feriado de 1º de maio. Investidores preferiram manter uma moeda forte, favorecendo o dólar e penalizando o real.

Bruno Shahini, da Nomad, destaca o impacto das críticas de Trump ao Federal Reserve, além das declarações de Xi Jinping sobre as tarifas norte-americanas, que aumentam a incerteza sobre a comércio global e a política monetária.

O mês de abril foi marcado por um "tarifaço" de Trump e a escalada da guerra comercial com a China, resultando na desvalorização do dólar, que encerrou o mês com 0,50% de queda.

Dados recentes dos EUA mostram a primeira queda no PIB desde 2022, com uma contração de 2,4% no 1º trimestre, e a criação de 62 mil vagas de trabalho em abril, bem abaixo das 124 mil vagas esperadas.

O índice PCE registrou queda de menos de 0,1% em março, o que solidificou apostas em até quatro cortes de juros até o final do ano.

Ontem, o dólar havia fechado com queda de 0,31%, cotado a R$ 5,63, próximo da mínima do ano.

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