No Brics, Lula diz que perda de credibilidade da ONU trouxe, de volta, o temor de uma ‘catástrofe nuclear’
Lula critica a paralisia do Conselho de Segurança da ONU e pede uma reforma que inclua novos membros permanentes. O presidente alerta para o aumento da tensão global e a corrida armamentista promovida pela OTAN.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, na abertura da 1ª sessão plenária da Cúpula do Brics, que houve uma “instrumentalização” da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o que gerou o “temor” de uma catástrofe nuclear.
Lula criticou o Conselho de Segurança da ONU, afirmando que está “paralisado” e sem credibilidade. Ele destacou:
- Reuniões refletem uma perda de credibilidade e paralisia.
- Órgão não é consultado antes de ações bélicas.
- Justificativas para intervenções são recicladas.
- Instrumentalização da AIEA compromete sua reputação.
Lula propôs uma reforma no Conselho de Segurança para torná-lo mais representativo, sugerindo a inclusão de novos membros permanentes da Ásia, África e América Latina e Caribe.
Ele argumentou que:
- Transformações são essenciais para a legitimidade e eficácia do órgão.
- Adiar essa reforma aumenta a instabilidade global.
Além disso, Lula acusou a OTAN de fomentar uma “corrida armamentista”, levando a um número inédito de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial:
- Criticou a escolha de priorizar gastos com armamentos em vez de desenvolvimento.
- Defendeu que recursos existem, mas falta prioridade política.
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