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No Brasil, empresas que atuam nos EUA dizem que ações de diversidade e inclusão não vão mudar

Empresas globais reafirmam compromisso com diversidade no Brasil, apesar de mudanças nos EUA. Executivas destacam que iniciativas de inclusão trazem benefícios para a produtividade e inovação no mercado brasileiro.

Revisão de programas DEI nos EUA não afeta Brasil

Empresas americanas estão revisando ou cancelando seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), mas não há sinais de que isso chegue ao Brasil. Subsidiárias no país, como Toyota, Nissan, John Deere, e McDonald’s (Arcos Dorados), afirmam manter suas iniciativas DEI.

Caio Magri, presidente do Instituto Ethos, enfatiza que no Brasil a valorização dos programas DEI é vista como benéfica para a produtividade e a manutenção de talentos. A unanimidade sobre os programas DEI está presente em empresas e universidades, e a legislação brasileira impõe cotas para pessoas com deficiência, ao contrário da Constituição americana.

A vice-presidente de Recursos Humanos da Vale, Catia Porto, enfrentou críticas após comentário sobre a agenda DEI, mas reafirmou seu compromisso nas redes sociais e a empresa publicou uma nota a respeito, classificando a situação como um “mal-entendido”.

Catia mencionou um novo movimento chamado MEI (mérito, excelência e inteligência), contrastando com DEI. No entanto, destacou a importância da diversidade e citou iniciativas positivas, como o programa de empoderamento feminino ELLA.

As empresas mantêm positions similares sobre DEI no Brasil. A Nissan reafirmou seu foco em ações inclusivas, enquanto a Arcos Dorados se compromete a um ambiente de respeito e igualdade. Toyota e John Deere também ressaltam a importância de criar ambientes inclusivos e valorizar a diversidade na tomada de decisões.

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