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Netanyahu nega acusações de chefe do Shin Bet e pede endurecimento contra programa nuclear do Irã

Netanyahu rejeita acusações de espionagem a manifestantes e critica atuação do chefe do Shin Bet. Em discurso, o premiê reiterou sua posição contra a capacidade nuclear do Irã e criticou negociações em andamento.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou neste domingo (27) ter ordenado a espionagem de manifestantes contrários ao seu governo em 2023, em resposta às acusações do chefe do Shin Bet, Ronen Bar.

Netanyahu classificou a denúncia como “uma mentira absoluta” e reafirmou que nunca pediu ações contra protestos legítimos.

A disputa entre Netanyahu e Bar ocorre em meio a críticas sobre a atuação do serviço de segurança antes do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.

Netanyahu responsabilizou Bar por não alertar as autoridades a tempo de evitar a tragédia, afirmando que “ele não acordou o primeiro-ministro nem o ministro da Defesa.”

Bar respondeu que o relatório de Netanyahu está “cheio de imprecisões” e que distorce a realidade.

A Suprema Corte suspendeu o afastamento de Bar, apesar da pressão para sua destituição, e ele indicou que anunciará sua renúncia em breve.

No mesmo dia, Netanyahu defendeu o desmantelamento completo da infraestrutura nuclear do Irã.

Em discurso em Jerusalém, o premiê afirmou que qualquer acordo internacional deve impedir o Irã de enriquecer urânio e desenvolver mísseis balísticos.

Netanyahu criticou as negociações entre Estados Unidos e Irã, alertando que apenas um acordo que elimine a capacidade nuclear iraniana seria eficaz. O Irã reafirma que seu programa nuclear é para fins civis, enquanto Israel e potências ocidentais suspeitam de intenções militares.

As conversações prosseguem após o fracasso do acordo de 2015, que foi abandonado pelos Estados Unidos em 2018.

Com informações da AFP.

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