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Netanyahu diz que só negocia fim da guerra se Hamas deixar Gaza

Israel exige desmilitarização e exílio do Hamas como condição para negociações de paz. Enquanto isso, intensificam-se os ataques aéreos e as dificuldades humanitárias na Faixa de Gaza.

Israel só negociará o fim da guerra com o Hamas se houver desmilitarização da Faixa de Gaza e exílio da facção, segundo comunicado do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

As negociações indiretas entre Israel e Hamas, que começaram em Doha, incluem a proposta de um cessar-fogo e acordo para libertação de reféns.

Um alto funcionário israelense afirmou que houve pouco progresso, com mediação de diplomatas do Egito e Qatar, apoiados pelos EUA.

Na noite de sábado, ataques aéreos israelenses resultaram na morte de ao menos cem palestinos na Faixa de Gaza, segundo autoridades de saúde locais.

O Exército israelense não se pronunciou, mas intensificou ataques em preparação para uma nova ofensiva terrestre.

Khalil Al-Deqran, porta-voz do Ministério de Saúde de Gaza, declarou que "famílias inteiras foram apagadas" pelos bombardeios.

Israel bloqueia a entrada de suprimentos em Gaza desde março, pressionando o Hamas a libertar reféns. O Hamas, por sua vez, exige um cessar-fogo em troca da liberação dos reféns.

Relatos indicam que o Hamas pode ter proposto a libertação de metade dos reféns israelenses por um cessar-fogo de dois meses.

Complicando as negociações, há rumores sobre a possível morte do líder do Hamas, Mohammed Sinwar, que não foram confirmados.

Einav Zangauker, mãe de um refém, criticou o governo israelense por sua recusa em encerrar a guerra: "Tragam nossos filhos de volta já! Todos os 58".

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