Netanyahu diz que Israel não tem escolha a não ser continuar lutando em Gaza
Netanyahu reafirma que Israel continuará sua ofensiva em Gaza até que o Hamas seja derrotado e os reféns libertados. A pressão interna aumenta, com protestos exigindo um acordo que traga os reféns de volta e encerre a guerra.
Primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, reafirma neste sábado, 19, que Israel “não tem escolha” a não ser continuar a luta em Gaza.
Ele afirma que a guerra só terminará após destruir o Hamas, libertar os reféns e garantir que Gaza não represente mais uma ameaça.
Netanyahu também reafirmou a promessa de que o Irã nunca terá armas nucleares.
Ele enfrenta crescente pressão interna de famílias de reféns, soldados reservistas e aposentados que questionam a continuidade da guerra após o rompimento do cessar-fogo no mês passado.
O Hamas rejeitou a proposta de Israel de libertar metade dos reféns em troca de uma trégua temporária, pedindo a retirada israelense e um cessar-fogo duradouro.
Nos últimos 48 horas, os ataques israelenses resultaram na morte de mais de 90 pessoas, incluindo crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
O Exército de Israel informou que matou mais de 40 militantes no fim de semana e confirmou a morte de um soldado, a primeira desde o reinício da guerra.
Israel intensificou ataques em Gaza e mantém o bloqueio, enquanto grupos de ajuda humanitária alertam sobre desnutrição infantil e escassez de alimentos.
A guerra, iniciada em 7 de outubro de 2023, resultou na morte de cerca de 51 mil palestinos e deixou 90% da população de Gaza deslocada.
Protestos em Israel pedem o retorno dos reféns, com muitos clamando por um acordo imediato para encerrar a guerra.