Netanyahu defende ataque a Beirute: 'Israel não permitirá que Hezbollah se fortaleça'
Israel justifica ataque a Dahye como medida para neutralizar ameaças do Hezbollah, destacando a responsabilidade do governo libanês. As Forças de Defesa Isralenses relembram que continuam vigilantes e prontas para agir contra qualquer risco à segurança do país.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e Israel Katz, ministro da Defesa, defenderam um ataque realizado em Dahye, subúrbio de Beirute, onde o Hezbollah armazenava mísseis.
Em comunicado, afirmaram: “Israel não permitirá que o Hezbollah se fortaleça e represente uma ameaça em qualquer lugar do Líbano”.
As autoridades israelenses consideram o governo libanês “diretamente responsável” por impedir o restabelecimento do grupo no país.
O prédio atacado armazenava “mísseis de precisão” do Hezbollah, representando uma “ameaça significativa ao Estado de Israel”.
As Forças de Defesa Israelenses (FDI) alegaram que esta era uma “clara violação” dos acordos entre Israel e Líbano.
As FDI afirmaram que o Hezbollah usa a população civil libanesa como escudo humano e continuarão a agir para eliminar ameaças ao país.
No ataque deste domingo, foram realizados pelo menos quatro bombardeios na região, após a saída dos moradores, sem relatos de vítimas.
Israel intensificou os bombardeios em Dahye nos últimos meses, após uma escalada contra o Hezbollah, incluindo a eliminação de sua liderança.
Apesar de um cessar-fogo em novembro, Israel retoma ataques, com foco na presença do grupo na região.
No início de abril, forças israelenses atacaram Dahye, resultando na morte de pelo menos quatro pessoas.