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Netanyahu condiciona fim da guerra a plano de Trump para deslocar palestinos de Gaza

Netanyahu condiciona a paz na Faixa de Gaza ao plano de Trump e à rendição do Hamas. A comunidade internacional pressiona Israel por ajuda humanitária em meio à crise no território.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, apresentou o plano de Donald Trump para a Faixa de Gaza como condição para encerrar a guerra.

Netanyahu enfatizou que a paz somente será alcançada se houver:

  • Retorno dos reféns;
  • Desarmamento do Hamas;
  • Exílio da liderança do Hamas;
  • Desarmamento de Gaza;
  • Adoção do plano de Trump.

O plano, apresentado na Casa Branca, sugere que 2 milhões de palestinos deixem Gaza e se refugi em países vizinhos, transformando o território na “Riviera do Oriente Médio”.

Especialistas alertam que essa proposta poderia se enquadrar como limpeza étnica, considerada um crime de guerra.

Ministros israelenses mais radicais elogiaram o plano. Entretanto, países como Sudão, Somália e Síria já rejeitaram receber refugiados palestinos.

Netanyahu argumentou que quem deseja o fim da guerra sem atender essas condições deseja manter o Hamas no poder, afirmando que isso levaria à reestruturação do grupo.

Ele assegurou que todas as áreas de Gaza estarão sob controle israelense e o Hamas será derrotado.

No entanto, para evitar uma catástrofe humanitária, Israel deve permitir a entrada de ajuda. Na terça-feira, 100 caminhões de ajuda humanitária foram liberados, mas segundo comerciantes, apenas 15 carretas foram descarregadas.

A comunidade internacional pressiona Israel por mais ajuda humanitária diante dos alertas de fome na Faixa de Gaza.

Na quarta-feira, Israel enfrentou críticas após disparos contra diplomatas em Jenin, na Cisjordânia. O Exército israelense alegou que foram tiros de advertência e pediu desculpas.

A ONU chamou a ação de “inaceitável” e pediu uma investigação, enquanto vários países convocaram embaixadores israelenses para esclarecer a situação.

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