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Nenhuma proposta de Haddad busca eficiência do gasto, diz Cbic

Construtoras alertam sobre os impactos negativos da proposta de tributação de LCIs para o financiamento habitacional. Setor pede uma reflexão sobre a eficiência do gasto público em vez de aumento da carga tributária.

A Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) criticou, em 9 de junho de 2025, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva por não priorizar a eficiência do gasto público.

A entidade alertou que tributar o Imposto de Renda sobre a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) afetará o financiamento da casa própria e a economia.

O comunicado é assinado também pela Abrainc, Aelo e Secovi-SP, enfatizando o papel dos títulos de renda como fonte de financiamento.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs um tributo de 5% sobre os ganhos financeiros com LCI e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), visando compensar desequilíbrios fiscais.

A Cbic ressaltou que o Brasil precisa de um debate sério sobre a qualidade do gasto público e defendeu reformas administrativas robustas.

Advertiu que o aumento do tributo poderia elevar a taxa de financiamento SBPE em 0,5%, onerando ainda mais os contratantes de crédito.

Além disso, a Cbic mencionou que desde 2021, as taxas de financiamento subiram 5 pontos percentuais, com a Selic agora em 14,75% ao ano, o maior nível desde 2006.

Os empresários do setor reconhecem a importância do equilíbrio fiscal, mas alertam que o governo se concentra apenas em aumentar a arrecadação, sem discutir alternativas para a redução de despesas improdutivas.

Concluíram que essa abordagem penaliza tanto o produtor quanto o consumidor.

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