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‘Nem trabalho com a hipótese de não resolver o tarifaço’, avalia Haddad

Ministro da Fazenda acredita que a taxação de 50% proposta pelos EUA será renegociada antes do prazo final. Ele critica a medida, ressaltando que ela não faz sentido econômico e pode impactar negativamente tanto Brasil quanto Estados Unidos.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista ao Estadão: Haverá negociação sobre o tarifaço de 50% anunciado pelos EUA antes de 1.º de agosto.

Haddad criticou a medida, afirmando que não faz sentido econômico e encarecerá produtos básicos para os americanos. Ele evitou comentar os impactos diretos para a economia brasileira.

O ministro enfatizou a necessidade de uma reforma de isenção no IR para rendimentos de até R$ 5 mil, que poderia ser abraçada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Principais pontos da entrevista:

  • Investigações dos EUA incluem o Pix e questionam o desmatamento, mas Haddad defende a tecnologia brasileira.
  • Discussões com os EUA devem ser pautadas pela racionalidade e continuidade das negociações.
  • Impacto potencial da taxação pode ser significativo para ambas as economias.
  • Empresários expressaram preocupação com prazos de contratação e negociações em andamento.
  • Haddad criticou a postura da extrema direita brasileira, que poderia prejudicar os interesses nacionais.
  • O ex-presidente Bolsonaro e sua família foram mencionados como visando benefícios pessoais, enquanto a diplomacia brasileira deve trabalhar em unidade.
  • Medidas de justiça tributária estão sendo discutidas pela Fazenda, com ações após a omissão de impostos durante o governo anterior.

Haddad concluiu que as reformas e discussões sobre o Orçamento são essenciais, mas devem ser abordadas com realismo e colaboração entre as partes envolvidas.

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