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Nelson Wilians movimentou R$ 4,3 bi em ações suspeitas, diz Coaf

Movimentações financeiras do escritório de Nelson Wilians chamam a atenção do Coaf por transações suspeitas. O advogado afirma que as operações são legítimas e limitam-se à prestação de serviços jurídicos.

Movimentação financeira suspeita: O escritório do advogado de luxo Nelson Wilians movimentou R$ 4,3 bilhões entre 2019 e 2024, com operações consideradas suspeitas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Relação com Maurício Camisotti: Parte dos pagamentos foi direcionada ao empresário Maurício Camisotti, investigado pela Polícia Federal por fraudes relacionadas ao INSS. Os pagamentos, que incluem R$ 15,5 milhões a Camisotti, estão documentados em Relatórios de Inteligência Financeira enviados à PF.

Conexões com outros investigados: Wilians também fez transações com Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, repassando R$ 12 milhões entre 2016 e 2020.

Envolvimentos em controvérsias: O escritório atuou em disputas políticas envolvendo a Geap e defendeu a Ambec, associação ligada a Camisotti. A Ambec realizou acordos com o INSS, gerando uma receita mensal de R$ 30 milhões.

Defesa de Wilians: Em nota, sua equipe afirma que os valores são compatíveis com a estrutura do escritório e que a relação com Camisotti é apenas jurídica. Wilians nega envolvimentos diretos com o presidente Lula, mas foi indicado como um dos advogados que apoiaram sua candidatura em 2022.

Reputação do escritório: Wilians é dono de um escritório com mais de 1.000 advogados em todo o Brasil. Já representou figuras como João Doria e Felipe Neto. Em 2023, o ministro do STF Cristiano Zanin esteve em sua festa de aniversário.

Nota oficial: O escritório afirmou que a movimentação financeira não configura ilegalidade e que é totalmente desvinculada de fraudes. Reiterou seu compromisso com a legalidade e ética na advocacia.

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