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“Negou golpe, mas avaliou”: a repercussão internacional da defesa de Bolsonaro no STF

Interrogatório de Bolsonaro no STF atrai atenção global, com destaque para sua negativa sobre a tentativa de golpe e a transformação do ocorrido em um discurso político. A cobertura internacional ressalta a importância histórica do caso, sendo o primeiro julgamento de um ex-presidente brasileiro por esse tipo de acusação.

Interrogatório de Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu internacionalmente. O ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Os interrogatórios foram conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

O The Guardian ressaltou que, apesar de negar a tentativa de golpe, Bolsonaro admitiu ter avaliado alternativas na Constituição para contestar os resultados. Ele afirmou: “Estudamos possibilidades outras dentro da Constituição. Ou seja, jamais saindo das quatro linhas”.

Bolsonaro transformou seu interrogatório em “plataforma política” e pediu desculpas a Moraes por acusações infundadas sobre a Justiça Eleitoral.

O El País destacou que o interrogatório se assemelhou a um “comício”, especialmente na primeira resposta, onde fez uma longa exposição sobre sua gestão.

A rádio NPR chamou o julgamento de “histórico”, apontando que é a primeira vez que um ex-chefe de Estado é julgado por tentar derrubar o governo.

O Washington Post enfatizou a declaração de Bolsonaro, que classificou como “malucos” aqueles que clamavam por intervenção militar nas manifestações pós-eleitorais.

Bolsonaro estava tranquilo durante o interrogatório. Moraes completou todos os interrogatórios do “núcleo crucial” rapidamente, o que pode levar a uma sentença no segundo semestre deste ano.

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