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Negociação com Trump deve partir do governo brasileiro, afirma Rubens Barbosa

Ex-embaixador Rubens Barbosa destaca a importância de um diálogo direto entre o Brasil e a Casa Branca para evitar tarifas comerciais prejudiciais. Ele alerta que a falta de comunicação pode resultar em impactos negativos significativos para o setor privado brasileiro.

Ex-embaixador Rubens Barbosa criticou a falta de contato direto entre o governo brasileiro e a Casa Branca em entrevista ao InfoMoney.

Barbosa destacou que acordos foram fechados com países como Vietnã, Filipinas e Japão, onde o presidente Donald Trump se envolve diretamente nas negociações.

Segundo ele, o ministro Fernando Haddad e o vice-presidente Geraldo Alckmin já conversaram com a Secretaria do Tesouro e o Departamento de Comércio dos EUA, mas sem contato oficial com a Casa Branca, as conversas não têm efeito.

Barbosa afirmou que, na carta de Trump de 9 de junho, ficou claro que negociações diretas eram necessárias para evitar a tarifa de 50% programada para 1º de agosto.

Ele sugeriu que, se Lula não quiser dialogar, o vice-presidente deve assumir essa responsabilidade. A falta de comunicação com os EUA pode resultar em grandes impactos para o setor privado brasileiro.

Expectativas de Acordos:

  • Comitiva do Senado não deve resultar em avanços significativos.
  • Possíveis sanções da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras são improváveis.
  • O interesse de Trump é incerto, mas tarifas comerciais e grandes empresas estão em pauta.

Por fim, Barbosa finalizou afirmando que, sem um canal direto com a Casa Branca, o Brasil não conseguirá evitar as tarifas, que afetarão diretamente o setor privado. Ele acredita que a negociação de minerais críticos poderia ser uma contrapartida viável, mas ainda não foi proposta de forma efetiva.

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