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Narcoestado: Por que a cocaína é parte da cultura política da América Latina? Entenda no vídeo

A indústria da cocaína na América Latina se destaca pela sua produção e distribuição global, evidenciando a complexa relação entre crime organizado e políticas públicas. Países como Colômbia, Bolívia e Peru lideram o cultivo, com o Brasil desempenhando um papel crucial na logística do tráfico.

A América Latina é conhecida por suas inúmeras limitações, mas se destaca indiscutivelmente na produção de cocaína.

Apesar do consumo ser maior nos Estados Unidos e Europa, a cocaína é totalmente cultivada e processada na região.

A produção tem início com a folha de coca, que é tratada em laboratórios até se transformar em pasta de coca. 99,5% do cultivo global está concentrado em três países: Colômbia, Bolívia e Peru, sendo a América Latina um monopólio dessa indústria.

O tráfico atinge o Brasil via Amazônia, onde o crime organizado coordena a logística. Duas das maiores facções, o Comando Vermelho e o PCC, tiveram origem no Brasil.

O Brasil desempenha um papel crucial na distribuição de cocaína para outros continentes, especialmente Europa, que representa 21% da demanda mundial.

A classe política, de diversas orientações, está envolvida com o tráfico em vários países, incluindo Cuba, Honduras, Venezuela e Colômbia.

Embora a América Latina enfrente problemas como baixa qualidade educacional, corrupção e serviços públicos ruins, a eficácia na produção de cocaína não é surpreendente.

A violência na região é resultado de um trabalho criminoso e organizado, sustentado pela impunidade e cumplicidade estatal.

O programa Fronteiras será uma coluna em vídeo semanal, com novos episódios sempre aos sábados, às 9h, para assinantes do Estadão.

Cortes do programa serão disponibilizados ao longo da semana nas redes sociais e na coluna de Rodrigo da Silva, publicada às segundas-feiras às 20h.

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