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“Não vai machucar ninguém”, diz Haddad sobre tributação de ricos

Haddad defende a tributação dos ricos como uma medida necessária e justa para compensar a isenção de impostos para quem ganha até R$ 5.000. O ministro compara a situação fiscal ao morador de cobertura que não contribui com as despesas do condomínio, ressaltando a desigualdade tributária atual.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que tributação dos mais ricos “não vai machucar ninguém”. Ele fez a declaração durante o evento CNN Talks sobre as novas regras econômicas.

O governo Lula enviou um projeto ao Congresso para isentar brasileiros com renda até R$ 5.000 do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Para compensar a renúncia fiscal, a proposta é taxar os mais ricos e dividendos enviados ao exterior.

Haddad destacou que a taxa mínima será de 10% para 141,4 mil brasileiros milionários que atualmente não pagam impostos devido a brechas na legislação. O Congresso está considerando cortes em gastos tributários.

O ministro defendeu um cobro justo, afirmando que a maioria dos brasileiros que paga impostos possui uma alíquota baixa, enquanto aqueles com ganhos extraordinários não contribuem adequadamente. O objetivo é garantir que quem paga menos complete a alíquota mínima de 10%.

Haddad comparou a situação a “um morador de cobertura que não paga o condomínio”, sugerindo que a reforma é necessária para evitar a isenção indevida de quem pode contribuir.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, comentou que a situação econômica atual é melhor que em 2022, com fundamentos econômicos mais robustos, como taxa de desemprego baixa e expansão econômica.

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