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‘Não tem competição entre países por recursos no NBD’, diz Dilma

Dilma Rousseff enfatiza a prioridade do NBD na seleção equitativa de projetos, afastando alegações de competição entre países por financiamentos. A presidente reafirma que a qualidade dos projetos é o principal critério para a distribuição dos recursos.

Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Investimento (NBD), negou que haja disputa por recursos entre os países-membros da instituição.

A prioridade do banco é a escolha de bons projetos, com equidade na tomada de decisão e na distribuição dos financiamentos.

Ela afirmou: “Os projetos não se competem, nem tecnicamente, nem politicamente, nem financeiramente”. A estratégia é equilibrar a distribuição dos recursos.

O primeiro critério na seleção é a qualidade do projeto, seguido pela equidade entre os países: “Não posso dar tudo para um país e nada para o outro.”

Fontes indicam concorrência interna entre os países por financiamentos. Cada um dos cinco países fundadores – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – detém 18,98% do poder de voto.

A distribuição dos empréstimos é desigual. Até 2023, dos US$ 31,92 bilhões financiados, a Índia recebeu 27,1%, a China 25,9%, seguida pelo Brasil (17,9%) e África do Sul (16,5%). A Rússia, com 12,6%, é o menor destinatário, devido a sanções.

Dilma Rousseff, que esteve na cúpula de Fortaleza em 2014, comanda o NBD desde 2023 e foi reeleita por unanimidade até 2030.

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