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Não podem apontar o dedo ao Brasil, diz Alcolumbre sobre meio ambiente

Davi Alcolumbre defende a posição do Brasil em relação à preservação ambiental e critica as acusações de países industrializados. Enquanto isso, Lula busca consenso no acordo Mercosul-UE, envolvendo preocupações com regulamentações ambientais.

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) defendeu o Brasil em relação às críticas sobre preservação ambiental. Ele afirmou que “ninguém tem autoridade de apontar o dedo para o Brasil” em questões ambientais.

Alcolumbre considerou “muito fácil” a crítica de países industrializados, ressaltando que 66% do território brasileiro está protegido. Ele defendeu um projeto que afrouxa regras de licenciamento ambiental e exploração de petróleo na Margem Equatorial.

O senador se manifestou após o 11º Fórum Parlamentar dos Brics, que discutiu desenvolvimento sustentável. Simultaneamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o presidente francês Emmanuel Macron em Paris, abordando o acordo entre Mercosul e UE.

Macron expressou cautela devido à “discrepância” nas normas ambientais, e Lula pediu “boa vontade” para finalizar o acordo. Em 22 de maio, a Comissão Europeia classificou o Brasil como de risco médio para desmatamento, o que foi considerado pelo governo brasileiro como unilateral e discriminatório.

O Senado aprovou, em 21 de maio, um projeto que altera as normas para uso da terra, criticado por ambientalistas e pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O Ministério alegou que a proposta enfraquece a legislação e compromete a segurança socioambiental.

Marina buscou conversar com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre o tema. Durante a assinatura de atos sobre o Dia do Meio Ambiente, afirmou que mudanças nas regras devem respeitar a proteção da biodiversidade e dos recursos naturais.

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