“Não permitirei o retorno da extrema-direita em 2026”, diz Lula
Lula reafirma compromisso com a democracia e minimiza queda na popularidade em entrevista. Presidente discute exploração de petróleo, críticas ambientais e papel do Brasil na COP30.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimiza perda de popularidade e reafirma compromisso em 2026 contra a extrema-direita.
Em entrevista ao Le Monde, Lula mencionou a importância de estar “100% saudável” para evitar retrocessos. Ele declarou: “O remédio para a crise não é menos democracia — é mais democracia”.
Apesar da alta do PIB de 3,4% em 2024, Lula reconheceu dificuldades em convencer os eleitores sobre os benefícios de seu governo, atribuindo isso às redes sociais.
Sobre a exploração de petr petróleo na Margem Equatorial e suas críticas, Lula afirmou que o Brasil não pode abrir mão do petróleo, enfatizando que o recurso financiará a transição energética.
A exploração suscita críticas antes da COP30 que ocorrerá em novembro, com Lula otimista acerca do evento e a presença do presidente dos EUA, Donald Trump.
Lula também comentou sobre as guerras em Gaza e Ucrânia, condenando a violência civil e destacando a necessidade de uma governança global pela ONU. Ele defendeu o Brics como um espaço para crescimento sem inimigos e criticou as tarifas de Trump.
Por fim, Lula posicionou o bloco Brics como um agente que representa 39% do PIB mundial, argumentando que o comércio deve ser mais justo e independente das influências dos EUA.