‘Não matei, não roubei nem trafiquei drogas, apenas pedi informações sobre o passaporte do meu pai’, diz Gilson Machado
Gilson Machado se defende das acusações e afirma que não cometeu crime algum. A operação da PF investiga suposta tentativa de facilitar a fuga do tenente-coronel Mauro Cid.
Ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), do governo Jair Bolsonaro, afirma ser inocente após ser preso pela Polícia Federal no Recife.
Machado é suspeito de tentar facilitar a fuga do tenente-coronel Mauro Cid ao articular a emissão de um passaporte português junto ao consulado de Portugal. A PF acredita que esse passaporte visava facilitar a saída de Cid do Brasil.
O ex-ministro declarou: “Não cometi crime algum... Tudo o que fiz foi um gesto de cuidado com meu pai”, durante sua chegada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exames antes de ser levado ao presídio em Abreu e Lima (PE).
Seu filho, Gilson Filho, defendeu o pai, dizendo que ele é um exemplo de “integridade e família” e enfatizou que nunca cometeu um crime.
A operação que levou à prisão de Machado foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR) devido às suspeitas de obstrução de Justiça e organização criminosa.
O advogado de Machado, Célio Avelino, informou que ele prestou depoimento à PF. Machado, próximo a Bolsonaro e ex-presidente da Embratur, tem tentado cargos públicos sem sucesso nos últimos anos e se apresenta nas redes sociais como veterinário e cristão conservador.