Não houve fraude, afirma missão de observadores da União Europeia no Equador
Observadores da UE e OEA descartam fraude nas eleições no Equador, mas apontam desequilíbrios no processo. Críticas incluem a falta de licença de Daniel Noboa para campanha e desigualdade na cobertura midiática.
Missão da União Europeia (UE) afirma não haver fraude nas eleições no Equador, após a reeleição do presidente Daniel Noboa.
O chefe do grupo de observadores, Gabriel Mato, destacou desequilíbrios na jornada eleitoral, mas afirmou que isso não compromete o resultado. O mesmo foi corroborado pela OEA, que também não encontrou indícios de fraude.
A presidente do órgão eleitoral, Diana Atamaint, reiterou que os partidos monitoraram a votação, e até o momento, a campanha opositora de Luisa González não formalizou denúncias ao Tribunal Eleitoral.
O relatório preliminar da UE menciona hábitos preocupantes, como Noboa não ter se licenciado para a campanha e a falta de controle sobre o financiamento de campanhas. Também apontou desigualdade na cobertura da mídia e operações de desinformação nas redes sociais.
Sobre a proibição de tirar fotos da cédula eleitoral, a missão declarou que isso não afetou a fiscalização, mas criticou as altas multas impostas aos eleitores.
Com mais de 99% dos votos apurados, Noboa obteve 55,6% dos votos, enquanto González registrou 44,4%. Noboa agradeceu a reeleição em breve discurso, mas permaneceu em silêncio nos dias seguintes.