Não há, no momento, alternativas ao aumento da alíquota do IOF, diz Haddad após reunião com Motta e Alcolumbre
Haddad alerta para os riscos de um rombo fiscal caso o aumento do IOF seja revogado. O ministro também se comprometeu a discutir alternativas para 2026 durante uma nova reunião na próxima semana.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o governo não possui alternativas de receita para cobrir o rombo se o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) for revogado pelo Congresso.
A declaração ocorreu após reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.
Haddad explicou que a derrubada do decreto elevaria a contenção de despesas para mais de R$ 50 bilhões, um aumento em relação aos R$ 31,3 bilhões atuais.
Ele destacou que o governo precisa do aumento do IOF para cumprir as regras fiscais este ano, já que não há tempo para implementar outro imposto devido a normas constitucionais.
Haddad se mostrou aberto a discutir alternativas para 2026 em diante, conforme solicitado por Motta e Alcolumbre. Uma nova reunião foi agendada para a próxima semana para tratar dessas medidas.
Além disso, os presidentes da Câmara e do Senado terão uma reunião amanhã com os parlamentares para discutir as consequências da derrubada do decreto do IOF.