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‘Não há hipótese de a gente não resolver o tarifaço dos EUA’, diz Haddad

Haddad acredita em negociação sobre tarifa imposta por Trump e critica impactos econômicos da taxa de 50%. O ministro também comenta sobre projetos de reforma tributária e fortalecimento da relação com o Congresso.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia ações contra tarifaço dos EUA

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que haverá negociação sobre o tarifaço de 50% proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Haddad classificou a taxa como “sem sentido econômico”, mencionando seu impacto nos preços de itens essenciais para os americanos.

Ele evitou comentar os efeitos da medida sobre a economia brasileira e criticou as recentes investigações do governo dos EUA sobre temas como desmatamento e Pix.

Haddad também deseja que o presidente da Câmara, Hugo Motta, apoie o projeto que isenta o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, destacando sua importância como uma reforma significativa.

Ele mencionou a relação com o Congresso como melhorando e identificou um “ponto fora da curva” em um incidente anterior. Quanto ao crédito, não há nova linha prevista, embora projetos estejam em tramitação para facilitar o acesso ao crédito para trabalhadores informais.

Sobre as investigações americanas, Haddad questionou a lógica de taxar o Pix, que visa baratear transações financeiras, e destacou os esforços do Brasil em reverter o desmatamento.

Haddad comentou também que espera encaminhar uma proposta de cortes de benefícios ao Congresso em agosto, com metas de arrecadação de R$ 118 bilhões para o próximo ano.

O ministro concluiu que sua prioridade é participar de projetos que visem a redução da desigualdade e reforçou sua disposição em colaborar em iniciativas que beneficiem o país, independentemente de pretensões eleitorais.

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