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Não há “desconforto” com meta de inflação de 3%, diz Galípolo

Gabriel Galípolo reafirma que a meta de inflação de 3% está dentro dos padrões internacionais e não gera preocupações para o Banco Central. Ele destaca o avanço do crédito em modalidades de maior risco no 2º semestre de 2024.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou que não há “desconforto” com a meta de inflação de 3% e comparou a situação do Brasil com a de outros países.

Galípolo fez a declaração durante entrevista sobre o Relatório de Estabilidade Financeira do 2º semestre de 2024. Ele mencionou que os quatro maiores bancos do país - Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú - concentram 57,9% das operações de crédito.

No 2º semestre de 2024, observou que o crédito avançou em modalidades de maior risco.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia mencionado em maio de 2024 que a meta de inflação é “exigentíssima” e “inimaginável”. Historicamente, a inflação brasileira esteve próxima de 3% apenas em 2006 (3,14%) e 2017 (2,95%), superando 4% em outros anos.

Galípolo reiterou que a meta de 3% não é distinta quando comparada a países similares, afirmando: “Acho que o Banco Central está fazendo o seu caminho para perseguir a meta de 3%.”

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