Não há como avaliar agora possível efeito de tarifaço de Trump no mercado de trabalho, diz IBGE
Especialistas ainda não conseguem prever o impacto do aumento das tarifas americanas nas exportações brasileiras. Apesar das incertezas, o mercado de trabalho no Brasil apresenta resiliência e a menor taxa de desemprego desde 2012.
Impacto do "tarifaço" americano no Brasil pode ser incerto, de acordo com Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad Contínua.
Com a nova tarifa, que deve entrar em vigor em agosto, exportações brasileiras para os Estados Unidos podem ser afetadas.
Em apresentação dos dados da Pnad Contínua, divulgados em 31 de agosto, o IBGE anunciou que a taxa de desemprego chegou a 5,8%, a menor desde 2012.
Beringuy destacou a resiliência do mercado de trabalho em comparação com setores como câmbio e títulos, que reagem mais rapidamente a notícias.
Ela ressaltou que será necessário monitorar os efeitos do "tarifaço" nos trimestres seguintes, especialmente em 2025.
A pesquisadora indicou que o impacto do "tarifaço" afetará segmentos específicos, como café e setor calçadista.
Atualmente, os dados do Brasil estão relativamente fora desse novo cenário tarifário.