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Não fui eleito para fazer benefício para rico, diz Lula ao criticar isenções fiscais

Lula critica benefícios fiscais para ricos e defende aumento de gastos sociais. Ele anuncia medidas para reduzir isenções e aumentar a arrecadação tributária.

President Lula (PT) criticou severamente os benefícios fiscais concedidos pelo governo, afirmando que, para empresários e banqueiros, esses gastos são vistos como investimentos, enquanto os benefícios sociais são considerados gastos.

Lula reafirmou sua intenção de governar para os que mais precisam, alegando que não foi eleito "para fazer benefício para rico". Ele destacou que, enquanto o Bolsa Família custa cerca de R$ 220 bilhões, os benefícios concedidos à elite totalizam R$ 860 bilhões, quatro vezes o valor do programa social.

Amenções foram feitas ao Orçamento de 2025, que lista 58 gastos tributários com uma renúncia estimada em R$ 524 bilhões, embora o governo preveja um impacto de até R$ 800 bilhões.

O Ministério da Fazenda planeja um projeto de lei para cortar isenções fiscais. Segundo Haddad, a meta é reduzir o gasto tributário em cerca de 5% desse total.

Lula também fez suas declarações um dia após a publicação de uma medida provisória que aumenta impostos para bets e fintechs, além de tributar investimentos antes isentos de Imposto de Renda. Com essas medidas, o governo espera arrecadar R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 20,9 bilhões em 2026.

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