‘Não esperem milagres’, diz a Rússia à véspera de mais uma rodada de negociações com a Ucrânia
Os conflitos na Ucrânia levam à necessidade urgente de um diálogo diplomático, enquanto a ofensiva russa se mostra ineficaz. A perda gradual de esperanças para retomar o controle territorial destaca a complexidade das negociações futuras.
Ofensiva de verão da Rússia enfrenta dificuldades: a atual ofensiva russa tem obtido poucos ganhos territoriais nos últimos seis meses, embora pequenos avanços em vilarejos de Donetsk afetem a moral das tropas ucranianas.
Os ataques aéreos têm esgotado a defesa antiaérea da Ucrânia, levando o presidente Zelensky a buscar uma saída diplomática. A destruição de grandes cidades como Kharkiv, Sumy e Kryvy Rih incentivou diplomatas e resultou em promessas de armamento dos EUA.
Trump pressiona a Rússia: o ex-presidente americano ameaçou taxar em 100% os produtos russos caso não haja solução diplomática em 50 dias. No entanto, a queda do comércio entre EUA e Rússia destoa da gravidade da ameaça.
A capacidade da Rússia de suportar sanções, herança da era soviética, a torna resistente a pressões econômicas. Uma nova delegação russa se dirige à Turquia para negociações, mas o Kremlin ressalta que "não esperem milagres".
Atualmente, cerca de 20% do território ucraniano está sob controle russo, considerado por Moscou como irreversível. A desistência do projeto atlanticista da Ucrânia é vista como chave para a conclusão da guerra.
Zelensky, enquanto aguarda novos armamentos da OTAN, enfrenta a realidade de que a recuperação total dos territórios é incerta. A meta agora é evitar a perda de mais 20%.
As conversas em solo turco podem resultar em resultados vazios, mas destacam que a diplomacia é inevitável, mesmo que os diálogos sejam frustrantes.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.