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Não é o momento de fechar portas sobre alternativas a aumento de IOF, diz secretário do Planejamento

Secretário do Ministério do Planejamento enfatiza a importância de manter diálogos e considerar alternativas ao aumento do IOF, em meio à pressão do Congresso. A equipe econômica busca aperfeiçoar soluções dentro do prazo estabelecido para apresentar um plano alternativo.

BRASÍLIA – O secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, afirmou que não é o momento de "fechar nenhuma porta" sobre a redução de despesas em relação ao aumento do IOF.

A elevação do imposto, anunciada na semana passada, enfrenta resistência no Congresso.

Guimarães afirmou: “É uma discussão. O relógio começou a contar agora, ainda é muito cedo.”

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá dez dias para apresentar um “plano alternativo” à alta do IOF.

Esse acordo foi estabelecido em uma reunião com Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) na quinta-feira, 28.

Guimarães mencionou que isso permite à equipe econômica tempo para pensar em soluções e reavaliar o aumento do IOF.

Ele destacou o compromisso fiscal com o resgate de R$ 1,4 bilhão do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) em compensação às mudanças no IOF.

Guimarães disse que o Congresso demonstrou uma “melhora institucional” ao dialogar sobre o aumento do IOF, ao invés de aprovar um projeto que barraria a norma do Executivo sem discussão.

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