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Nantes, do Asa: Brasil tem problema institucional maior do que econômico com tarifaço

Expert analisa as consequências do tarifaço dos EUA sobre o Brasil, destacando a questão institucional como a principal preocupação. Apesar do impacto econômico ser limitado, a tensão nas relações pode afetar a imagem do país no cenário internacional.

Brasil enfrenta tensões com os EUA após tarifação de 50% sobre produtos domésticos, segundo Marcelo Nantes, head de renda variável do Asa Investments.

Ele aponta que a questão é mais institucional do que econômica, já que o Brasil exporta pouco para os EUA. Produtos são majoritariamente commodities, que podem ser realocados para outros mercados, embora isso cause ineficiência e aumente preços.

Nantes ressalta que a escalada de tensões é um ponto negativo para o Brasil, especialmente após declarações de Lula sobre uma moeda alternativa para os BRICS.

As implicações econômicas são limitadas, mas empresas como WEG (WEGE3) e Embraer (EMBR3) podem ser mais afetadas.

Além disso, no primeiro semestre, o Ibovespa cresceu 15% devido ao cenário internacional favorável e influxo de capital estrangeiro. No entanto, o fim do semestre foi turbulento, com conflitos entre os poderes.

Para 2026, Nantes prevê pioras fiscais devido a gastos governamentais, mas um possível corte na Selic could catalisar o crescimento da Bolsa. Setores de varejo, energia, saneamento, infraestrutura e construção civil devem se beneficiar.

No curto prazo, espera-se uma desaceleração econômica, mas com oportunidades em setores mencionados.

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