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Na Starbucks, resultados abaixo do esperado ampliam cobranças sobre novo CEO

Starbucks enfrenta queda nas vendas e lucros, mas aposta em reestruturação para reverter a situação. CEO Brian Niccol promete inovações e melhorias no atendimento até 2026, enquanto ações da empresa sobem após resultados mistos.

Vendas e lucros da Starbucks caem mais do que o esperado, sinalizando que as iniciativas para reavivar o crescimento ainda não tiveram sucesso.

As vendas comparáveis recuaram 2% no terceiro trimestre fiscal, enquanto a previsão era de 1,5%. Os lucros, excluindo alguns itens, foram de 50 centavos por ação, abaixo da estimativa de 65 centavos.

A Starbucks busca recuperação após uma série de quedas de vendas nas mesmas lojas no último ano e meio. O novo CEO, Brian Niccol, que assumiu em setembro, pretende:

  • Reduzir o tempo de espera;
  • Reformular o cardápio;
  • Remodelar as lojas para restaurar os assentos.

Embora as mudanças tenham sido bem recebidas, analistas permanecem cautelosos com o cronograma e custos. Niccol mencionou um plano para uma "onda de inovação" em 2026.

A empresa está cortando o custo de construção de lojas em 30% e aumentando a mão de obra para melhorar o atendimento. Além disso, pretende encerrar o formato de loja apenas para retirada.

As ações da Starbucks subiram até 5,2% após a divulgação de resultados, impulsionadas pela primeira alta de vendas na China desde 2023.

Na China, a Starbucks reduziu preços de produtos à base de chá e adicionou opções sem açúcar, resultando em um aumento de 6% nas transações.

Executivos relataram que as margens operacionais caíram devido a gastos com o plano de recuperação e inflação. A empresa planeja investir US$ 500 milhões em mão de obra nos EUA no próximo ano.

A Diretora Financeira, Cathy Smith, expressou cautela sobre o restante do ano fiscal, com um ambiente de consumo incerto.

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